Caminhando por terras desconhecidas (instalando arch no qemu) - pt2

A instalação do Arch é bem simples (considerando-se que ela é feita 100% em modo texto).

Existem dois tipos de downloads para fazer a instalação:

• arch netinstall - donwload mínimo porém a instalação precisa de acesso à internet
• arch core - download relativamente mínimo (+/- 300MB) possui os pacotes principais para possuir um terminal funcional após a instalação (não precisa de acesso à internet)

A primeira coisa a fazer é logar como root (sem senha) e rodar o comando km caso seu teclado não seja padrão us

Alguns teclados Abnt2 não possuem as teclas para "/" e "?", sendo necessário utilizar a combinação "AltGr + Q" e "AltGr + W" respectivamente. O mapeamento disponível no Arch (2010.05-core-i686) não reconhece essas combinações acima, porém fazê-las funcionar é bastante simples.

Basta copiar a configuração abnt2 para uma pasta temporária, acrescentar duas linhas e recarregar utilizando o comando loadkeys. Esse tutorial foi retirado deste site.

cp /usr/share/kbd/keymaps/i386/qwerty/br-abnt2.map.gz /tmp
cd /tmp
gunzip br-abnt2.map.gz
echo "altgr keycode 16 = slash" >> br-abnt2.map
echo "altgr keycode 17 = question" >> br-abnt2.map
gzip br-abnt2.map
loadkeys -u -q br-abnt2.map.gz

Ao término o seu teclado será o modelo abnt2 e a combinação AltGr + [w,q] estará funcionando da maneira correta.

Feito isso basta seguir o tutorial de instalação do arch

Caminhando por terras desconhecidas (instalando arch no qemu)

Neste post vou descrever como foi a instalação e configuração do Arch-Linux rodando sobre o qemu.

Minha instalação host é o Fedora 13 64bits.

A instalação do qemu é muito simples, basta usar o yum (veja o link How to use qemu).

Apesar de não seguir exatamente os mesmo passos para configurar a imagem e fazer o boot do arch o que fiz não foi nada complicado.

Para criar a imagem do hd usei o seguinte comando:

qemu-img create -f qcow2 -o preallocation=metadata hda.img 4GB

Isso cria uma imagem usando o formato qcow2 (recomendado pelo qemu) com pre-alocação (o que deixa mais rápido quando a imagem começa a ficar ocupada) e o tamanho da imagem com 4GB.

Durante a instalação, o arch recomenda 7500MB para a partição "/" e o resto para a home (fora os 100MB para o boot e a swap). Sendo assim abortei a instalação e recriei a imagem acima com 10GB (entenda-se deletei e fiz tudo de novo). Se você quiser tentar pode verificar o que acontece com uma partição menor.

O formato pode ser alterado posteriormente através do qemu-img convert, veja o manual do para maiores detalhes.

Depois disso bastou iniciar o qemu usando o seguinte comando:

qemu -hda hda.img -cdrom ~/Download/archlinux-2010.05-core-i686.iso -boot d net nic

Não foi necessário iniciar o qemu como super-user (aka root) pois estava apenas testando e não iria precisar de acessar a rede diretamente. Veja o manual e esse link para entender melhor.

Pequeno Guia do Mochileiro do SQL Server

SUBSTRING - Obter apenas uma parte de uma string

Este comando recupera apenas uma parte da string. os parâmetros são:

1. Texto a ser dividido
2. Posição inicial a ser recuperada
3. Tamanho máximo da sequência final

SUBSTRING({texto: string}, {start index: inteiro}, {comprimento: inteiro})

Descompilar um arquivo .CHM

Esse é um relato de um pepino ocorrido durante o batente numa segunda-feira:

Como descompilar um arquivo CHM (help do windows) para você alterar.

A resposta é tão simples quanto fazer a pergunta... Basta utilizar o próprio software que compacta o arquivo:

Digitando a seguinte linha de comando:

c:\windows\hh.exe -decompile "caminho\do\arquivo\chm" "diretorio\de\destino"

E substituindo os parâmetros pelos respectivos caminhos, o seu arquivo CHM estará pronto para ser alterado e recompilado.

Lembro que descompilar esse arquivo pode ser uma violação dos direitos autorais do autor então tenha certeza que você possui autorização para fazê-lo.

Mas se o autor liberou o arquivo como software livre ou creative commons você já está meio caminho autorizado, basta verificar se o autor permite modificações da obra original.

Abraço a todos.

O Virtualbox parou de funcionar depois que atualizei o kernel

Fala pessoal, blz?

Hoje passe um aperto considerável que segurou meus batimentos por alguns instantes.

Estou utilizando uma VM para executar algumas atividades no Windows enquanto estou trabalhando no meu notebook com Ubuntu.

Depois de atualizar o kernel a VM passou a mostrar um erro e avisando que era necessário recompilar o módulo do driver de rede do virtualbox.

É um processe bem simples:

1. Feche todas as instâncias do Virtualbox
2. Abra um terminal e digite
   sudo rmmod vboxdrv
3. Rode o comando: 
   sudo apt-get install linux-headers-$(uname -r)
1. Esse comando serve para instalar os header's da versão que você possui, caso você já tenha esses headers o comando não instala nada e diz que o pacote atual já está atualizado.
4. Vá para o diretório /etc/init.d (
   cd /etc/init.d
   )
5. Rode o comando:
   sudo ./vboxdrv setup
1. Este comando irá recompilar os módulos que o Virtualbox utiliza para ser executado.
6. Pronto, agora é só utilizar sua vm

Abaixo seguem alguns dos links que utilizei para resolver meu problema:

• http://articles.techrepublic.com.com/5100-10878_11-5031591.html
• http://forums.virtualbox.org/viewtopic.php?t=249

10,8 Bilhões de Dólares... E é gratuito!

É isso ai pessoal, não estou ficando maluco achando que 10,8 bilhões de doletas não valem nada! :)

Mas esse ai é o valor que seria gasto para reescrever todo o kernel do linux a partir do zero!

Saiu no editorial da edição 67 da Linux Magazine Community Edition, um texto muito interessante que mostra o uso e a "dependência" que o mundo atual tem do Linux ou GNU\Linux. (No final do post explico rapidamente a diferença).

Dos computadores pessoais até o controle de tráfego aéreo, a utilização do Linux se faz presente.

Eu poderia colocar o editorial por completo aqui, pois os camaradas da Linux Magazine liberam o conteúdo da CE sob Creative Commons. Mas não vou fazer pois o pessoal da revista merece a visita (e assinatura se possível) de vocês. Ainda não assinei pois a grana está meio curta, mas enquanto isso, vou acompanhando e valorizando o pessoal através da CE.

Segue abaixo um pequeno trecho do editorial da revista:

10, 8 bilhões de dólares! Esse é o custo atualizado para reescrever o kernel Linux do zero. Há cerca de dez anos, a IBM anunciava um investimento de 1 bilhão de dólares no Linux. Agora, com mais de 18 anos de existência, o Linux se tornou o fundamento da Inter-net, sendo o sistema operacional mais utilizado em servidores, em computação de alto desempenho e em sistemas embarcados. Está presente em uma série de serviços considerados essenciais hoje em dia, mantendo as operações das bolsas de valores de Nova Yorque, Tokyo, Frankfurt  e Londres, da bolsa mercantil de Chicago, da Nasdaq e até da Bovespa, em São Paulo. É o Linux que garante o funcionamento do serviço de controle aéreo dos Estados Unidos e da Alemanha, bem como os sistemas de entretenimento dentro dos aviões da Boeing, da Airbus e da Embraer.

Linux Magazine Community Edition, nº 67, Editorial

É isso ai, abraço a todos e leiam a revista!

Bom, como falei acima, só para explicar rapidamente a diferença:

• Linux: Linux por si só é o Kernel (componente central de qualquer S.O. reponsável por gerenciar diversas partes do hardware e prover uma camada de abstração para o software). Sendo assim o kernel linux permite que os diversos programas que conhecemos ou usamos possam rodar no computador.
• GNU: GNU is Not Unix é um conjunto de ferramentas que fazem o S.O. algo utilizável. Por exemplo, um editor de textos não é o kernel do sistema, mas sem um você não conseguiria escrever nenhum documento na sua máquina. O compilador (programa que traduz um código fonte para algo que o computador entenda) é um exemplo de software que não faz parte do núcleo, mas sem o qual não é possível desenvolver.
• GNU\Linux: Este termo indica que nós estamos utilizando as ferramentas do GNU rodando com um kernel Linux. Existem outras alternativas como o GNU\Hurd e GNU\BSD. O GNU\Linux é a combinação mais comum atualmente. O projeto GNU é bem mais antigo que o kernel Linux, mas não podemos negar que o kernel Linux ajudou muito a popularizar o GNU.

Para os leitores interessados, seguem alguns links legais:

• Creative Commons Brasil: Site do CC em português
• GNU.org: Site do projeto GNU
• Free Software Foundation: Fundação FSF, para o desenvolvimento do software livre
• Kernel.org: Site para o projeto do kernel linux.
• Linux Foundation: Fundação para avanço do Linux

CSS Frameworks e WebHooks

Olá,
Este post é só para compartilhar duas coisas interessantes que vi esses dias (mais precisamente, ontem e hoje).

• A primeira delas, é o conceito de WebHooks. Basicamente um webhook é um HTTP POST que é acionado da mesma maneira que uma função callback é acionada na programação.
• A segunda, e essa eu li hoje no almoço, são os CSS Frameworks. Um framework css é semelhante aos frameworks javascript que utilizamos. Eles definem classes e formatações onde o desenvolvedor pode se basear e escrever menos código CSS para obter um melhor layout nas páginas.

Seguem dois links sobre o assunto:
WebHooks: http://webhooks.pbworks.com/ e http://blog.webhooks.org/
Css Frameworks: http://vimeo.com/7530607

Abraço

Update (16-02-2012): Conheça mais sobre HTML 5!

Configuração do serviço DCOM no Windows Vista

Olá,

Para abrir o console de configuração dos componentes COM/DCOM no Windows Vista (uso ele só no trabalho! :-] ) basta abrir o menu "iniciar" e digitar dcomcnfg.

O DCOM é utilizado pelos processos para prover uma interface para comunicação entre eles.

O dcomcnfg também pode ser utilizado para configurar o MSDTC que é o gerenciador de transação distribuída do Windows.